Quando cheguei naquela congregação, eram pouco mais de trinta pessoas, simples e de corações puros e sinceros. Logo me enturmei com o pessoal do louvor: Aparecida (guitarra e voz), Idenilton (Batera e baixo), Nildinho vocal (''in memoriam''), e minha irmãzinha de coração, Andrezza, no órgão. Ah! Aquele órgão tinha um som tão gostoso, som de saudade, som da pátria, Sião (Rsss). Eu, que já sentia um paixão pela bateria, logo assumi o instrumento e me tornei o batera da então Congregação Ebenezer. Idenilton com certeza gostou, pois ficou de vez no contra baixo. Foi uma época de muita singeleza no viver; tínhamos verdadeira paixão, não havia nenhum tipo de tecnologia de ponta, nem em periféricos, muito menos em microfones ou instrumentos, caixas amplificadas, pelo contrário, era praticamente acústico, até porque nosso espaço era pequeno e modesto. Mas como falei, éramos muito apaixonados, saíamos sempre às ruas, fazíamos cultos ao ar livre, íamos nas casas dos irmãos e cantávamos aquelas canções que embalavam o final dos anos 80 e inicio dos anos 90, canções como ''quem é Deus acima do Senhor'', ''quem pode livrar como o Senhor'', ''Deus forte como Jeová'' e por ai vai.
GUTO
Não me lembro dos detalhes, da data em que ele entrou em nossas vidas, mas Carlos Augusto Pralon (''In memoriam'') ou simplesmente Guto, foi um cara que viveu pouco tempo, porém viveu intensamente a vida de Deus em sua vida, me fazendo lembrar sempre da canção do Adhemar de Campos; ''Que bom é tua vida em minha vida''. Ele foi quem deu uma virada em nosso ministério de louvor; não tocando ou cantando, mas ele tinha uma visão muito à frente do seu tempo. Com muita força de vontade e até com recursos próprios, mesmo sem entender muito de sonorização ou sonoplastia, ele conseguiu dar um ''UP'' em nosso som; ele deu uma verdadeira guinada em nosso ministério. Me lembro que em uma de nossas conversas, ele um visionário, me disse certa vez: ''Elifas, meu sonho é algum dia nos reunirmos todos em um ônibus, juntar os instrumentos e sairmos por esse mundo afora cantando e pregando o amor de Deus...''. Ele com certeza morreu acreditando no projeto de amor de Deus para a humanidade, e a semente que ele ajudou a espalhar já germinou e deu frutos e mais frutos.
Quem viveu essa época conosco certamente se lembra da grife Ágape Peace Wear, criada por ele, um dos pioneiros também nessa área de moda para esse meio ''gospel''. No congresso Aliança 95 em Barracão de Petrópolis, o Ágape em peso vestiu APW, foi mais um momento lindo relacionado ao nosso Guto. Aquilo que conquistamos durante todos esses anos não se traduz em riquezas terrestres, mas sim em vidas, em almas, em memórias e histórias de vidas transformadas de todas as formas possíveis. O ágape sempre foi uma igreja com muita musicalidade em seu DNA, e Carlos Pralon foi uma das primeiras pessoas a ter esse feeling e acreditar e a comprar a ideia.
O Carlos Pralon teve tanta influência em minha vida que dei ao meu primeiro filho o nome de Gutto, uma forma de homenagear meu amigo Carlos Augusto Pralon. Quero aqui deixar meu carinho especial à linda família que ele formou, sua esposa Neia, e suas filhas Tamy e Aimme.
Continua...
GUTO
Não me lembro dos detalhes, da data em que ele entrou em nossas vidas, mas Carlos Augusto Pralon (''In memoriam'') ou simplesmente Guto, foi um cara que viveu pouco tempo, porém viveu intensamente a vida de Deus em sua vida, me fazendo lembrar sempre da canção do Adhemar de Campos; ''Que bom é tua vida em minha vida''. Ele foi quem deu uma virada em nosso ministério de louvor; não tocando ou cantando, mas ele tinha uma visão muito à frente do seu tempo. Com muita força de vontade e até com recursos próprios, mesmo sem entender muito de sonorização ou sonoplastia, ele conseguiu dar um ''UP'' em nosso som; ele deu uma verdadeira guinada em nosso ministério. Me lembro que em uma de nossas conversas, ele um visionário, me disse certa vez: ''Elifas, meu sonho é algum dia nos reunirmos todos em um ônibus, juntar os instrumentos e sairmos por esse mundo afora cantando e pregando o amor de Deus...''. Ele com certeza morreu acreditando no projeto de amor de Deus para a humanidade, e a semente que ele ajudou a espalhar já germinou e deu frutos e mais frutos.
Quem viveu essa época conosco certamente se lembra da grife Ágape Peace Wear, criada por ele, um dos pioneiros também nessa área de moda para esse meio ''gospel''. No congresso Aliança 95 em Barracão de Petrópolis, o Ágape em peso vestiu APW, foi mais um momento lindo relacionado ao nosso Guto. Aquilo que conquistamos durante todos esses anos não se traduz em riquezas terrestres, mas sim em vidas, em almas, em memórias e histórias de vidas transformadas de todas as formas possíveis. O ágape sempre foi uma igreja com muita musicalidade em seu DNA, e Carlos Pralon foi uma das primeiras pessoas a ter esse feeling e acreditar e a comprar a ideia.
O Carlos Pralon teve tanta influência em minha vida que dei ao meu primeiro filho o nome de Gutto, uma forma de homenagear meu amigo Carlos Augusto Pralon. Quero aqui deixar meu carinho especial à linda família que ele formou, sua esposa Neia, e suas filhas Tamy e Aimme.
Continua...